Um Olhar Diferente Para As Finanças Do Casal
Meu nome é Ricardo Fiorelli, sou planejador financeiro de casais com 9 anos de experiência no mercado financeiro.
Sou Engenheiro e Planejador Financeiro formado pela USP e com especialização na Politécnico di Milano na Itália.
Além disso, tenho 2 MBAs, um em Administração e Finanças pela FGV-SP e outro em Economia Comportamental pela ESPM-SP.
Nesses últimos anos ajudei mais de 200 famílias a construir riqueza e aproveitar mais tempo de qualidade com a família.
Mas, os maiores aprendizados e o que mais me motiva a continuar é ver a transformação que meu trabalho gera nos meus alunos.
Porque não adianta nada estudar nas melhores escolas do mundo se eu não conseguir ajudar pessoas como VOCÊ a ter uma vida melhor.
No primeiro mês do primeiro emprego da minha vida, eu adquiri uma dívida de 3 vezes o valor do meu salário.
Era muito dinheiro pra mim, eu achava que tava rico. E, obviamente, não tinha maturidade.
A frustração de não conseguir lidar com o primeiro salário da minha vida e ver a cara de decepção da minha mãe que nunca pegou empréstimo na vida, me trouxeram um ensinamento muito grande.
E eu comecei a estudar sobre finanças, só que as dicas não faziam muito sentido. Falavam que eu tinha que economizar no cafezinho, cortar o máximo e se preocupar com os pequenos gastos.
E eu vi que ninguém segue essas dicas. Foi nessa época que eu descobri uma forma de investir dinheiro que não envolve ficar só fazendo economias.
Nesse meio do caminho eu conheci a Andrea, minha esposa, que eu amo e admiro. O que pode dar errado?
Eu nem percebi, mas a primeira vez que a gente quase brigou por dinheiro, foi porque a gente nunca tinha conversado sobre o quanto estaria tudo bem para gastar em um jantar fora.
Foi uma coisa bem boba, ela escolheu um restaurante que eu não estava acostumado a ir. Então, eu perguntei: “Você se sente bem pagando tanto em um jantar assim?”
A segunda vez foi um pouco pior. A gente estava organizando nosso casamento e ela acabou sendo demitida.
A gente acabou tendo que vender o carro, o apartamento, cortamos despesas e quase vimos os nossos sonhos serem jogados pela janela.
A terceira vez foi muito pior. A gente já ganhava um bom dinheiro, mas a gente gastava tudo.
O meu sonho de empreender, o sonho dela de se formar psicóloga e o nosso sonho de ter um filho estavam cada vez mais longe.
E eu sei o quanto é difícil se manter positivo nessa situação.
E foi nesse período que eu percebi que faltava um ingrediente especial nas finanças do casal que não existe nos livros.
Um ingrediente que passa despercebido por muitos profissionais da área que também não sabem como resolver.
Falar de dinheiro é assunto proibido.
É tabu.
Dá briga.
O outro só gasta em besteira.
E você se sente culpado porque a responsabilidade de cuidar das finanças é sua.
E foi só quando eu:
- Entendi que eu estava tentando impor uma maneira de pensar
- Aprendi como abordar esse assunto
- E principalmente, tava aberto a dialogar sobre o assunto
Que a gente conseguiu fazer planos como um casal.
Funciona como se o casal tivesse guiando um carro.
Só dá certo se os dois aceleram ou freiam ao mesmo tempo.